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1.
Hig. aliment ; 19(137): 66-72, nov.-dez. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1481810

ABSTRACT

O arsênio pode atingir o meio ambiente através de processos geológicos naturais e, também, através de seu uso comercial em herbicidas e outros produtos, como os usados a preservação da madeira, na manufatura de vidros e materiais semicondutores. Por esta razão, o arsênico é considerado uma fonte de poluição importante, podendo contaminar as águas e os alimentos em quantidades significativas e, conseqüentemente, atingir a população através da cadeia alimentar. É desconhecido no Brasil o risco para a saúde com a ingestão de arsênio, uma vez que os dados são escassos quanto ao teor de arsênio nos alimentos. O Codex Alimentarius considera o estudo dos limites máximos permitidos de arsênio nos alimentos uma prioridade, estando o valor provisional da ingestão máxima permitida como um dos pontos de discussão para a próxima reunião do Comitê de Aditivos e Contaminantes. Este trabalho foi realizado com o objetivo de determinar os teores de arsênio total em produtos alimentícios, da dieta diária dos brasileiros, e avaliar o possível risco crônico da ingestão de arsênio presente nestes. Para isso, foi calculada a ingestão diária máxima permitida (IDTM) em relação a cada alimento, utilizando o limite máximo permitido pela legislação brasileira e dados sobre o consumo alimentar dos brasileiros, baseados em pesquisa do IBGE. O risco de exposição crônica foi caracterizado para valores da ingestão superior a 100 por cento do valor provisional da ingestão máxima semanal tolerável, recomendada e considerada toxicologicamente segura pelo comitê de peritos em aditivos e contaminantes da Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) e Organização Mundial da Saúde (OMS). O somatório da ingestão semanal de arsênio proveniente dos alimentos analisados chegou a 21, 3 por cento do valor estabelecido como toxicologicamente seguro. (...)


The contamination of waters and foods by toxic chemicals elements is, nowadays, a great threat to the people’s health in all over the world. The arsenic element has been considered one of the most important global toxicants in the world. The waters and foods contaminated by arsenic can achieve the population through the daily dietary.The environment can be contaminated by arsenic through natural geological processes and, also, by commercial usage mainly in pesticides, wood preservatives, glass manufacturing and semiconductor materials. This work was achieved with objective to conduct chronic dietary risk assessment of arsenic of some type of foods, present at daily dietary. The Theoretical Maximum Daily Intake (TMDI) for each food was calculated using Brazilian maximum limits and food consumption data from the Brazilian Statistical Institute, IBGE. The risk was characterized whenPTWI calculated from the experimental data was higher than 100% (%PTWI>100).The consumption of these foods could be responsible for high percentage of the value accepted as secure for total arsenic intake reinforcing the necessity of revising the values accepted for food items from Brazilian diet.


Subject(s)
Food Contamination , Foodborne Diseases , Eating , Arsenic Poisoning , Risk Factors
2.
Hig. aliment ; 19(137): 166-72, nov.-dez. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-435205

ABSTRACT

O arsênio pode atingir o meio ambiente através de processos geológicos naturais e, também, através de seu uso comercial em herbicidas e outros produtos, como os usados a preservação da madeira, na manufatura de vidros e materiais semicondutores. Por esta razão, o arsênico é considerado uma fonte de poluição importante, podendo contaminar as águas e os alimentos em quantidades significativas e, conseqüentemente, atingir a população através da cadeia alimentar. É desconhecido no Brasil o risco para a saúde com a ingestão de arsênio, uma vez que os dados são escassos quanto ao teor de arsênio nos alimentos. O Codex Alimentarius considera o estudo dos limites máximos permitidos de arsênio nos alimentos uma prioridade, estando o valor provisional da ingestão máxima permitida como um dos pontos de discussão para a próxima reunião do Comitê de Aditivos e Contaminantes. Este trabalho foi realizado com o objetivo de determinar os teores de arsênio total em produtos alimentícios, da dieta diária dos brasileiros, e avaliar o possível risco crônico da ingestão de arsênio presente nestes. Para isso, foi calculada a ingestão diária máxima permitida (IDTM) em relação a cada alimento, utilizando o limite máximo permitido pela legislação brasileira e dados sobre o consumo alimentar dos brasileiros, baseados em pesquisa do IBGE. O risco de exposição crônica foi caracterizado para valores da ingestão superior a 100 por cento do valor provisional da ingestão máxima semanal tolerável, recomendada e considerada toxicologicamente segura pelo comitê de peritos em aditivos e contaminantes da Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) e Organização Mundial da Saúde (OMS). O somatório da ingestão semanal de arsênio proveniente dos alimentos analisados chegou a 21, 3 por cento do valor estabelecido como toxicologicamente seguro. Embora o parâmetro – PTWI de segurança não tenha sido ultrapassado, este resultado mostra a necessidade de uma avaliação mais criteriosa, uma vez que somente um terço dos alimentos da cesta básica foram estudados, poucas amostras analisadas e não se considerou a contribuição da água e nem dos alimentos marinhos, descritos na literatura como os de maior ocorrência de contaminação por arsênio.


Subject(s)
Arsenic Poisoning , Eating , Eating , Food Contamination , Foodborne Diseases , Risk Factors
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